1252x
000043
2022-05-10

10 perguntas rápidas a Jaroslav Brož | Programador

Como é trabalhar na Dlubal Software? Quais foram as experiências mais marcantes dos nossos colegas? Aqui pode ler as respostas de alguns dos nossos colaboradores.

1. Como se chama?

O meu nome é Jaroslav Brož e trabalho na Dlubal há um ano e um mês.

2. Qual é a sua formação académica e como é que veio para a Dlubal Software?

Estudei engenharia de estruturas na Universidade Técnica Checa em Praga. Após a conclusão do curso, continuei como estudante de doutoramento no Departamento de Mecânica. Realizei investigações relacionadas com o cálculo de problemas de engenharia de larga escala em computadores paralelos. Durante os meus estudos, aprendi programação e desenvolvimento de software. Após a defesa da minha tese, decidi dedicar-me à carreira de programador de software. Ingressei numa empresa que desenvolve aplicações para engenheiros de estruturas. Foi onde aprendi muito sobre desenvolvimento de software real e gestão de produtos. Mais tarde, surgiu a oportunidade de fazer parte da equipa da Dlubal.

3. Quais são as suas funções?

Estou a dirigir uma das equipas de desenvolvimento. Como equipa, trabalhamos no desenvolvimento do serviço web, da API e dos scripts, bem como nos módulos de importação/exportação e nas ligações com terceiros. Como sou o líder da equipa, as minhas funções variam de acordo com a situação. Realizo as reuniões no Scrum e trato dos assuntos da equipa e dos seus elementos. Estou a reunir as sugestões de diversos colegas e a transformá-las em tarefas de desenvolvimento. Além disso, também estou a escrever um código em várias linguagens de programação para demonstrar a utilidade dos nossos serviços web e das capacidades de script. Também promovo os nossos produtos e faço apresentações e, em parte, o marketing de produto das nossas aplicações e ferramentas para os atuais e potenciais clientes. Participo, igualmente, nas discussões sobre as colaborações com terceiros. Como pode ver, tenho muitas funções.

4. O que destaca como mais importante no seu trabalho?

Essa é uma boa pergunta. Acho que o mais importante é ser um bom líder e apoiar os colegas. Vejo-me como um líder ao serviço da sua equipa, que motiva, orienta e procura ajudar os seus colegas a realizar o trabalho diário. E isso é importante. Com uma boa equipa, torna-se mais fácil atingir os objetivos.

5. Qual é a sua motivação quando chega de manhã ao trabalho?

Penso que seja a oportunidade de na minha equipa poder trabalhar com pessoas inteligentes, entusiastas e de mente aberta. Também estou constantemente empenhado em descobrir novas tecnologias e conceitos, assim como em divulgar e apresentar o nosso trabalho a diferentes interessados.

6. Do que gosta na construção/BIM/estática em geral?

Gosto da criatividade dos trabalhos de engenharia estrutural. Cada projeto é único e implica novos desafios. Vejo também uma oportunidade para a nossa indústria se tornar totalmente digital. Os primeiros passos serão dados com a ajuda da BIM. Assistimos atualmente ao surgimento de tecnologias inovadoras como a realidade virtual e aumentada – para a apresentação do projeto do edifício ao cliente pelo arquiteto ou a utilização de inteligência artificial para um melhor projeto – menos desperdício de materiais ou espaço. Sou um grande adepto da tecnologia e fico muito feliz por nós, engenheiros, a podermos utilizar para proporcionar uma vida melhor e um ambiente sustentável.

7. Qual foi a sua melhor experiência até à data?

Não existe apenas uma. São várias as experiências que gostaria de mencionar. A primeira foi com a minha equipa. Foi muito entusiasmante formar uma nova equipa e assistir à sua evolução, torando-se uma equipa totalmente produtiva. Esse percurso foi uma das melhores experiências que gostaria de mencionar e com a qual aprendi muito. A segunda está relacionada com a promoção do nosso produto. Tive a oportunidade de participar em eventos para os nossos clientes, onde apresento o nosso serviço web e faço seminários web. Fiquei agradavelmente surpreendido com a quantidade de clientes nossos que estão empenhados na automatização ou na utilização de API para simplificar a sua vida. Foi bom para perceber que a digitalização e automatização têm tanta aceitação. A última está relacionada com o desenvolvimento de negócios, onde nos reunimos com potenciais parceiros de colaboração e discutimos como é que podemos combinar as nossas soluções e criar valor para os clientes em comum.

8. Qual é o seu hobby? Consegue conciliá-lo com o seu trabalho?

Adoro correr e nadar. Pratico estas atividades para libertar a minha mente como uma espécie de meditação. Não preciso de competir com outros. Defino os meus próprios objetivos ou desafios e tento atingi-los/superá-los. Também aprecio muito o tempo livre que passo em família. Tudo isto é possível graças à política de horário de trabalho flexível e ao teletrabalho.

9. Que conselho daria a um engenheiro civil recém-licenciado para o futuro?

O meu conselho é bastante simples. Não deixem de aprender nem de melhorar as vossas competências. Nunca se sabe quando é que uma competência ou um conhecimento específico podem ser úteis. Isto é o que a minha experiência me diz. Aprendi a programar enquanto estudava engenharia estrutural. Utilizei esta competência para conseguir o emprego de programador. Enquanto era programador, melhorei as minhas competências interpessoais e consegui o emprego de gestor de produtos. Vou usar uma citação de Forrest Gump: "A minha mãe sempre disse que a vida é como uma caixa de chocolates. Nunca se sabe o que se vai receber".

10. Qual é o seu edifício favorito?

É a Sagrada Família em Barcelona, Espanha. Vi este edifício pela primeira vez quando era jovem. Fiquei fascinado com as formas tão complexas. Foi uma das experiências que me fez optar pela engenharia de estruturas.