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2025-02-23

Exemplo de antena da Universidade RWTH de Aachen

Introdução

No campo da engenharia de vento, uma modelação e validação precisas são críticas para garantir a integridade estrutural e o desempenho aerodinâmico de várias estruturas, tais como antenas (Figura 1). Devido à sua natureza esbelta e muitas vezes flexível, as antenas são particularmente suscetíveis às forças induzidas pelo vento, tais como desprendimento de vórtices, galopes e choques. Se não forem considerados adequadamente na fase de dimensionamento, esses efeitos dinâmicos podem levar a vibrações estruturais significativas, fadiga de materiais e até mesmo rotura.

Para resolver estes desafios, é necessária uma validação rigorosa dos modelos computacionais para garantir que as previsões teóricas se alinham com o desempenho no mundo real. Um exemplo disso é a validação de simulações de carregamento de vento de antenas através de testes experimentais e análises dinâmicas de fluidos computacionais (CFD). Este processo permite aos engenheiros refinar os seus modelos, melhorar a precisão e aumentar a fiabilidade geral das estruturas de antenas em várias condições ambientais.

Em colaboração com a Universidade RWTH de Aachen, instituição de ensino superior em engenharia e ciências aplicadas, são realizados estudos práticos sobre estruturas de antenas expostas a cargas de vento. Através da combinação de abordagens teóricas com dados empíricos, o objetivo do projeto é reduzir a distância entre a simulação e a realidade, contribuindo para o desenvolvimento de projetos de antenas mais seguros e elásticos. Este estudo destaca a importância da validação na engenharia de vento, demonstrando como a colaboração académica pode resultar em técnicas de modelação mais precisas e um melhor desempenho estrutural em aplicações reais.

Descrição

No exemplo de validação atual, é analisado o coeficiente de força para a simulação CFD no RWIND e para o estudo experimental {%>

Solução analítica e resultados

A suposição necessária da simulação de vento é ilustrada conforme a seguinte tabela:

Tabela 1: Relação dimensional e dados de entrada
Podstawowa prędkość wiatru V 10 m/s
Dimensão do vento cruzado B 0,080 m
Dimensão longitudinal [BUG.DESCRIPTION] 0,058 m
Altura href 0,5 m
Espaçamento inferior Gap, França 0,20 m
Densidade do ar – RWIND ρ 1,25 kg/m3
direções do vento θVento 0o a 360o com incremento de 30o Graus
Modelo de turbulência – RWIND RANS k-ω SST estável - -
Viscosidade cinemática (Equação 7.15, EN 1991-1-4) – RWIND ν 1,5*10-5 m2/s
Ordem do esquema - RWIND - -
Valor residual – RWIND 10-4 - -
Tipo de residual – RWIND Pressão - -
Número mínimo de iterações - RWIND 800 - -
Camada limite - RWIND NL 10 -
Tipo de função de parede - RWIND Melhorado/Combinado - -
Intensidade de turbulência I 3 % -

Os coeficientes de força do vento para várias direções do vento (θ = 0o a 360o com incrementos de 30o ) foram determinados utilizando o RWIND, conforme ilustrado na Figura 3. Os resultados indicam um desvio de aproximadamente 8% em relação aos dados experimentais.

Além disso, o modelo da antena está disponível para download aqui:


Referências


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