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2018-03-20

Ponte verde AM2 na Caríntia, Áustria

A ponte verde AM2 foi construída com o método de cascas de betão, designado de Pneumatic Forming of Hardened Concrete (PFHC). Este novo método foi desenvolvido pela Universidade Técnica de Viena (TU Wien) no âmbito do projeto de pesquisa "Superfícies de forma livre em betão"...

A nova ponte atravessa a nova linha de duas vias da rede ferroviária de Koralm, no sul da Caríntia. Com o intuito de testar muitos detalhes de execução, foi construída primeiro uma casca de teste à escala 1:2, que agora serve de cobertura para eventos.

Funcionamento do método de construção PFHC

Em primeiro lugar, uma placa de betão é moldada com recortes em forma de cunha, na qual são montadas almofadas em forma de cunha. Na borda da placa, são colocados elementos de cabos não aderentes em tubos de revestimento. Após o endurecimento do betão, uma almofada de ar colocada por baixo é insuflada, transfigurando a placa de betão para uma casca com curvatura dupla. No final do processo de transformação, os cabos de aço são pré-esforçados. Os mesmo são ancorados quando todas as juntas estiverem seladas com argamassa.

Construção da ponte verde

A espessura da casca não deformada é no caso da ponte verde igual a 10 cm e é acrescentada com uma camada de 35 cm de betão. As pequenas fissuras que se criaram durante o processo de transformação são tapadas pela camada de betão suplementar. A parte de baixo está livre de fissuras, uma vez que é aqui que durante a transformação se encontra a zona de compressão.

A estrutura completa da casca da ponte tem as dimensões em planta de 36,2 m x 38,7 m, assim como uma altura de 8,9 m. A forma depende da otimização da estrutura portante em relação às cargas atuantes e às condições de fronteira dadas. Esta otimização permite a obtenção de um estado de tensões de membrana mais favorável para o comportamento estrutural.

O balanço ecológico desta ponte verde é impressionante. Em comparação com a opção de pórtico de betão armado prevista inicialmente, os danos ecológicos foram reduzidos em 40%, tomando como medida o potencial de efeito estufa (equivalente ao CO2).

Investidor e projeto Caminhos ferroviários austríacos (ÖBB)
www.oebb.at
Otimização geométrica e cálculo estrutural Universidade Técnica de Viena, Áustria
Instituto de Estruturas de Apoio
www.tuwien.at


Especificações do projeto

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